Já que música e vida estão intimamente interligadas, acordei com vontade de falar sobre a vida. "Assim na música, assim na vida", diz o antigo adágio...
São somente nomes, tudo está conectado, todos somos um : a mente é única, o ego é o ego do mundo, as dores são de todos, os amores também...E tudo isso se personaliza em cada um de nós!
E só assim , na perspectiva dessa individuação, é que podemos perceber o que está dentro de nós, o que está no outro etc...E podemos parar de projetar no outro a nossa beleza e a nossa feiúra em transformação(chamo a minha feiúra em transformação de Lado B...)
Todos temos o lado B! Acrescentei " em transformação" porque, na verdade, essa é exatamente a parte que vamos trabalhando e transformando e, aos poucos, isso vai sendo absorvido e integrado no A, até não termos mais lados ( A,B,C,D...) e estarmos mais inteiros. Chamamos a isso de re-integração! Trabalho de toda uma vida, de muitas vidas...
A Mãe diz uma coisa muito bonita e honesta como ela "Não tente estar entre os puros.Pegue sua parte no peso, você também, e com um amor total, dê tudo isso".
São somente nomes, tudo está conectado, todos somos um : a mente é única, o ego é o ego do mundo, as dores são de todos, os amores também...E tudo isso se personaliza em cada um de nós!
E só assim , na perspectiva dessa individuação, é que podemos perceber o que está dentro de nós, o que está no outro etc...E podemos parar de projetar no outro a nossa beleza e a nossa feiúra em transformação(chamo a minha feiúra em transformação de Lado B...)
Todos temos o lado B! Acrescentei " em transformação" porque, na verdade, essa é exatamente a parte que vamos trabalhando e transformando e, aos poucos, isso vai sendo absorvido e integrado no A, até não termos mais lados ( A,B,C,D...) e estarmos mais inteiros. Chamamos a isso de re-integração! Trabalho de toda uma vida, de muitas vidas...
A Mãe diz uma coisa muito bonita e honesta como ela "Não tente estar entre os puros.Pegue sua parte no peso, você também, e com um amor total, dê tudo isso".
Pegar a nossa parte no peso exige muita honestidade.
Assim, me ocorre que uma palavra - chave da vida é honestidade . E é difícil exercitar a honestidade no dia a dia! Como dizia um conhecido, "no atacado a coisa vai, o problema é no varejo"...
Ou seja, quanto ao conceito de honestidade , no geral, todos concordamos (até os políticos), achamos lindo, namoramos a idéia, mas na tradução do dia a dia, trocando em miúdos, vivendo a vida nos relacionamentos, nas amizades, nos trabalhos etc...temos uma vontadezinha danada de empurrar ela pra debaixo do tapete...
Afinal, é doído muitas vezes ser honesto, principalmente consigo mesmo. E a coisa é consigo mesmo, sempre, sendo consigo, será com o outro !
Como fomos ensinados a idealizar, seguimos fazendo isso na vida.
No trabalho do Pathwork, o Guia fala da auto-idealização , aquela maneira jeitosa que encontramos de dourar a pílula ( isso já é terminologia da Mãe...)sobre si mesmo. Uma grande cura acontece quando engolimos de verdade a doce pílula amarga...
Acho que todos nós já engolimos umas pilulazinhas bem amargas sobre nós mesmos, graças a Deus!
"Dourar a pílula " pode ser racionalizar, explicar, justificar que " isto é por causa daquilo"," olhe, não é bem assim", "veja bem!"...Quando damos explicações convenientes , decentes, inteligentes ...
Nossa mente, mente! Afinal, vivemos num sistema onde a honestidade não é palavra de ordem, o importante é "se dar bem".
E saímos pela vida, tropeçando uns nos outros e tentando " nos darmos bem", achando que isso vai gerar alguma felicidade. Será?
Ser honesto também pode causar desconfortos.Lembro de um conto de S. Maughan , onde havia um personagem - uma mulher - que falava a verdade sempre, e ela ficou sendo uma figura estranha, esquisitíssima naquela sociedade, um bicho meio raro...
Não lembro do final do conto, será que ela se deu bem?...
( Esse texto de outubro de 2010 estava esquecidinho nos rascunhos, relí agora, achei atual e então publico)
Como fomos ensinados a idealizar, seguimos fazendo isso na vida.
No trabalho do Pathwork, o Guia fala da auto-idealização , aquela maneira jeitosa que encontramos de dourar a pílula ( isso já é terminologia da Mãe...)sobre si mesmo. Uma grande cura acontece quando engolimos de verdade a doce pílula amarga...
Acho que todos nós já engolimos umas pilulazinhas bem amargas sobre nós mesmos, graças a Deus!
"Dourar a pílula " pode ser racionalizar, explicar, justificar que " isto é por causa daquilo"," olhe, não é bem assim", "veja bem!"...Quando damos explicações convenientes , decentes, inteligentes ...
Nossa mente, mente! Afinal, vivemos num sistema onde a honestidade não é palavra de ordem, o importante é "se dar bem".
E saímos pela vida, tropeçando uns nos outros e tentando " nos darmos bem", achando que isso vai gerar alguma felicidade. Será?
Ser honesto também pode causar desconfortos.Lembro de um conto de S. Maughan , onde havia um personagem - uma mulher - que falava a verdade sempre, e ela ficou sendo uma figura estranha, esquisitíssima naquela sociedade, um bicho meio raro...
Não lembro do final do conto, será que ela se deu bem?...
( Esse texto de outubro de 2010 estava esquecidinho nos rascunhos, relí agora, achei atual e então publico)
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